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A força do empreendedorismo negro

Pesquisa feita pelo Instituto Locomotiva e pela Feira Preta mostra que praticamente nove em cada dez pessoas negras no Brasil demonstram interesse no tema empreendedorismo. O levantamento também mostra que esse é o maior sonho dessa parcela da população – um em cada quatro entrevistados afirmaram que seu maior sonho é ter ou até mesmo ampliar o próprio negócio. Seja por necessidade – o desemprego afeta mais essa parcela da população – ou por vocação, os empreendedores negros no País sabem e sentem em suas experiências cotidianas o tamanho desse desafio. “Para nós, empreender é mais difícil por uma série de motivos, como falta de acesso a crédito, de apoio, de referências. E é isso que a gente precisa mudar”, conta Samara de Lima Silva, fundadora da Madiba Pet, que cria produtos para pets.

E é com o objetivo de potencializar negócios como o da Samara e de outros empreendedores negros, com apoio da Afrobusiness, que o Grupo Carrefour vem fechando parcerias para transformar essas empresas em fornecedoras de produtos, que já começaram a ser vendidos em lojas de São Paulo, Rio Grande do Sul e também no site. Através de um trabalho de mentoria que dura 90 dias, e que inclui suporte jurídico e tributário, além de consultorias para emissão de certificados e documentos, estudo de facilitações financeiras e orientação sobre embalagens, os empreendedores podem usar esse conhecimento não só para estar no Carrefour, mas também para expandir seus negócios. “No futuro, queremos ter stands em shoppings, parques”, diz Samara.

Empreendedora e fundadora da Makeda, empresa de produtos naturais para cabelos crespos e cacheados que existe desde 2012, Sheila Makeda conta que, por muitos anos, tentou entrar no varejo. “Era sempre uma porta fechada”, conta. Com apoio da mentoria, a Makeda fez ajustes em preço, rotulagem e embalagem. “Esse foi um processo muito importante. Eu não sabia mexer neste instrumento chamado varejo. Então, precisava de um ‘professor de música’ que me ensinasse como tocar essa tecla. E isso fez toda a diferença. Dar os códigos de acesso e explicar como funciona o processo é o que a gente precisa para resolver um problema estrutural de racismo no Brasil”, diz ela.

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