R$ 704 bilhões. Esse é o volume de dinheiro que as mulheres negras e pardas movimentam por ano no Brasil, segundo uma pesquisa Locomotiva publicada na Folha de S.Paulo. Apesar disso, oito em cada dez dessas brasileiras não se reconhecem nas propagandas.
O valor, estimado a partir do cruzamento de dados de renda e consumo do grupo, representa cerca de 16% do consumo nacional. Mas o presidente do instituto, Renato Meirelles, afirma que elas têm um poder de decisão financeira maior que o percebido, pois muitas administram as compras do lar e influenciam nos gastos dos parentes.
“As negras formam um mercado gigantesco, mas que não está no radar das empresas”, diz Meirelles.
Em parte, isso ocorre porque as negras são uma espécie de maioria invisível na economia brasileira.
Elas formam o maior grupo da população. Somam quase 60 milhões de pessoas —28% dos brasileiros, segundo a PNAD contínua do IBGE (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
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