Manicures, cabeleireiros, boleiras, vendedores ambulantes, lavador de carro, eletricistas. É exatamente este o perfil de trabalhador que mais preocupa especialistas durante o período de isolamento provocado pelo novo coronavírus, por sofrer perda súbita de rendimentos e, na maioria das vezes, não ter poupança.
“Os pequenos empreendedores das favelas ficam sem renda, não tem poupança. Em um mês, a maioria não vai ter dinheiro para se alimentar”, disse Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva.
Meirelles alerta que romper a quarentena não seria, porém, uma saída. “Criou-se uma discussão de economia versus saúde. A economia se recupera, vidas humanas, não. Essas famílias são sustentadas, muitas vezes, por uma só pessoa. Se ela morre, a desestruturação social é muito grande”, acrescenta.
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