A pandemia de coronavírus obrigou muitos empreendedores brasileiros a se virarem para encontrar formas de não fechar as portas em meio a uma crise sem precedentes. Pequenos lojistas de shopping center e distribuidores de produtos de moda, por exemplo, encontraram uma forma mais barata e prática para economizar nesse momento difícil: trocaram os show rooms e as lojas tradicionais, que exigem contratos de longo prazo, pelos guarda-móveis. A economia de custo, em muitos casos, é de 90% – vital para negócios que viram seu faturamento cair vertiginosamente.
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Crise empurrou pequeno para internet, diz especialista
O presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, vê um movimento de rápida adaptação dos pequenos negócios à difícil realidade imposta pelo coronavírus. “A lógica agora é a velocidade: não importa mais tanto a loja, o ponto físico. O que conta agora é a capacidade que uma empresa tem de chegar até o consumidor.”
Nesse sentido, diz o especialista em consumo, soluções como o guarda-móveis vêm para reduzir o custo de aquisição do cliente. Abrir uma loja em um shopping center exige que o empresário pague aluguel antes de receber o primeiro cliente. “Na nova realidade, o ponto deixou de ser tão importante. Basta estar na internet para vender. É uma forma de reduzir custos e expandir a freguesia.”
O movimento dos lojistas foi muito rápido porque foi motivado pela dificuldade da pandemia – a migração dos pequenos negócios para o mundo digital, antes disso, vinha sendo lenta. “Antes, os empreendedores valorizavam o status de ser dono de loja proporcionava. Na verdade, eles pagavam um aluguel comparativamente muito mais alto do que a loja âncora. Era ilusão. Agora, viram que conseguem vender em um modelo com uma adaptabilidade muito maior.”
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