Jornais, miolos de pão, roupas velhas e tecidos não desenvolvidos para essa finalidade apresentam-se como as principais opções para aqueles que não têm fácil acesso aos produtos, que se tornam “itens de luxo” para boa parte da população. Segundo a pesquisa “A relação das brasileiras com o período menstrual e o fenômeno da pobreza menstrual”, promovida pelo Instituto Locomotiva, 77% das mulheres com 16 anos ou mais já tiveram que usar papel higiênico, panos e toalhas de papel para conter o fluxo menstrual. E claro, vale salientar que o perfil majoritário é o de mulheres entre as classes D e E, negras, das regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste e empregadas sem carteira assinada ou desempregadas.