Sete em cada dez famílias das cerca de 13,6 milhões de pessoas morando em favelas brasileiras já tiveram a renda familiar diminuída por causa do novo coronavírus. A informação é da última pesquisa Data Favela/Instituto Locomotiva/CUFA, divulgada nesta terça-feira, 24, e que ouviu 1.142 moradores de comunidades em todos os estados do Brasil entre os dias 20 e 22 de março.
Segundo a pesquisa, 5% da população do Ceará vive em favelas. Questionados se a epidemia já impactou a renda familiar, 70% dos entrevistados responderam que sim. Outro dado da pesquisa explica a redução: segundo o levantamento, 47% dos moradores de comunidades são autônomos, dependendo do trabalho cotidiano para os rendimentos familiares.
Na pesquisa, o fundador do Data Favela e presidente do Instituto Locomotiva, Renato Meirelles, defende ações imediatas para evitar agravamento ainda maior do problema. “Se não houver ações efetivas públicas e privadas, para garantir uma renda mínima, o adiamento de contas, garantindo provimento de produtos básicos, como alimentos, internet e produtos de limpeza, pode haver revolta das favelas”.
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