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VEJA: Que país é esse?

Pandemia escancarou a profundidade das desigualdades socioeconômicas no país, escreve Renato Meirelles, fundador do Instituto Locomotiva e do Data Favela

A pergunta que mais tenho ouvido ultimamente é: afinal, qual é o Brasil que sai da pandemia? Desde as primeiras notícias sobre a chegada da Covid-19, o Instituto Locomotiva tem se debruçado sobre o tema. De março até o início de setembro, foram 27 pesquisas investigando como a doença e as consequências das medidas para combatê-la – ou a ausência delas – bateram nos costumes, no bolso, na alma e no futuro dos brasileiros. E a verdade é que não há uma resposta única. Em um país brutalmente desigual como o nosso nem poderia ser diferente.

Encontramos um otimista cauteloso. Um brasileiro que ainda está descrente com as instituições e exatamente por isso acredita que futuro será melhor do que o do país em que vive. Um cidadão que, na orfandade de lideranças, chama para si a responsabilidade pela melhora da própria vida.

Um dos primeiros efeitos da Covid-19 foi pulverizar uma fake news muito disseminada no começo da pandemia: a de que o coronavírus era democrático, matava igualmente ricos e pobres. Os anticorpos sociais de quem tem água encanada e de quem não tem, de quem pode optar pelo home office e de quem divide o cômodo do barraco com a família, mostraram que não era nada disso.

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