Um levantamento do Instituto Patrícia Galvão revelou que 40% das mulheres já foram xingadas ou já ouviram gritos no ambiente de trabalho, ante 13% dos homens que viveram a mesma situação. Entre as trabalhadoras, 40% alegaram que tiveram o seu trabalho excessivamente supervisionado – contra 16% dos homens. Outro destaque mostrou que 39% das mulheres já receberam convites para sair ou insinuações constrangedoras de homens.
Ainda de acordo com os dados, 36% das trabalhadoras disseram ter sofrido preconceito ou abuso por serem mulheres. Porém, quando apresentadas a diversas situações, 76% afirmaram já ter passado por um ou mais episódios de violência e assédio no trabalho.
Para 92% dos entrevistados, as mulheres sofrem mais situações de constrangimento e assédio no ambiente de trabalho do que os homens.
Chamada de “Percepções sobre a violência e o assédio contra mulheres no trabalho”, a pesquisa foi realizada em parceria com o Instituto Locomotiva e com apoio da Laudes Foundation. Participaram do estudo online 1.500 pessoas (1.000 mulheres e 500 homens), com 18 anos de idade ou mais, entre 7 a 20 de outubro. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais.
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